segunda-feira, 2 de maio de 2011

Manolagem Troll: Avós destruidoras de infância

Manolagem Troll: Avós destruidoras de infância: "Quem nunca sofreu na mão das velhas quando era criança? Bom, pelo menos não é uma cueca marrom, podia ser bem pior!"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Batalha do Apocalipse na Casa do Guenzo


“Chegamos nos créditos de...”...er... não, não... isso já foi usado. (Cabine Celular)

“Lambda Lambda Lambda...” ...xii...esse também. (Jovem Nerd).

Como iniciar com impacto? Bem, melhor eu ir direto ao assunto.




O que falar sobre A BATALHA DO APOCALIPSE, o livro do Eduardo Spohr, que é tão falado por blogs, twitters, sites e podcasts pela rede?

A mais ou menos um ano (não me lembro bem quanto tempo), ouvindo Nerdcast ouvi sobre um tal livro que tava sendo lançado por um tal Eduardo Spohr. Vi achei legal, mas não me interessei muito.

Depois de um tempo acabei conhecendo a Jornada do Herói por um dos programas do site. O que me despertou o interesse por Joseph Campbell e sua tão fascinante trajetória do herói. Pesquisei sobre o assunto por um período e eis que, este ano, surge um curso sobre o tema, ministrado pelo Eduardo Spohr. A essa altura eu já havia me esquecido a existência do livro, até que nas aulas do curso algumas pessoas da turma comentaram sobre a obra.

Por curiosidade resolvi catar informações sobre o livro e fui ouvir o já antigo Nerdcast 80. Achei a historia tão interessante que comprei o livro assim que o programa terminou.

Foi assim que cheguei até o livro




A partir daí, preferi começar a ler com calma e sem colocar muita expectativa, apenas curioso. E foi logo nas primeiras páginas que me surpreendi. As primeiras cenas do livro são impressionantes. Essa primeira impressão do livro já despertou um interesse e uma ansiedade para saber exatamente do que se tratava e o que iria acontecer.

Independente de todo o frenesi, A Batalha do Apocalipse é uma obra única na literatura brasileira. E digo, sem exagero, que poucas vezes li um livro que me deixasse tão empolgado durante a leitura. As cenas de luta são adrenalina pura, e são colocadas na hora e na medida certa. Porem o que mais se destaca na obra é a sua história com os seus personagens envolventes e toda a bela e inteligente mistura de fatos históricos, mitologia de diversas culturas e fantasia. Sempre com tudo bem explicado.

É surpreendente como Spohr buscou referencias, pesquisou e se informou, mas nunca se prendendo a nada, criando assim uma mitologia e um universo completamente novo de tudo que já se viu.

Segundo o próprio autor, suas referencias foram filmes como Anjos Rebeldes , HQ’s da Vertigo como Sandman, Preacher e Hellblazer, livros clássicos religiosos como A Bíblia Sagrada e o Mahabarata , assim também como outros autores famosos como HP Lovecraft, J.R.R Tolkien e Robert E. Howard.

No meio de tanto vampiro brilhante ou não, é muito bom ler uma obra que não tenha chupadores de sangue românticos e que alem disso, é muito bem escrita com inteligência e uma historia hipnotizante.

Recomendo muito!!!

E espero, quem sabe, alguns spin-offs ou outras historias desse universo tão impressionante.


Aconselho a quem estiver interessado a conhecer o livro entrar aqui e ouvir alguns do teasers que tem lá, são muito legais. Algumas imagens legais que você vai encontrar lá, aqui e aqui.


A Sinopse:

Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heróicas, magia, romance e suspense.” (fonte - O Livrerio )

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Prólogo... novamente


“Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.

Girando em torno deste sol, a uma distâcinia de cerca de 128 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que IPHONES são uma grande idéia. (...)

E, então, uma quinta-feira, mais de dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para varias, um garoto, sozinho num pequeno quarto em Niterói de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma.

Infelizmente, porém , antes que ele pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota, e a ideáia perdeu-se para todo o sempre.

Esta não é a historia desse garoto.

É a historia daquela catástrofe terrível e idiota, e de algumas de suas consequências.

É também a historia de um Blog, chamado A CASA DO GUENZO...”

Esta seria uma introdução sensacional pra este Blog, porém, alem de ser um plágio descarado seria um tremendo sacrilégio modificar a obra do grande Douglas Adams (“O Guia Do Mochileiro Das Galaxias”). Sendo assim, devo admitir que não faço idéia como começar postando coisas aqui, o que é um dos motivos da CASA DO GUENZO já ter sido criada a mais de um ano e num ter entrado na ativa.

Entretanto por esses dias estava vendo a quantidade de coisas que gostaria de compartilhar com as pessoas (e até tento às vezes), mas não sabia exatamente como fazer isso. O fato de nas últimas semanas ter conhecido vários blogueiros me incentivou bastante em abrir as portas “da casa”. Sou extremamente iniciante em qualquer coisa em relação a blogs (claro que frequentar e ler o dos outros não conta hahaha), vou ver se consigo aprender alguma coisa e tentar fazer disso aqui algo parecido (ou quase) com os diversos que existem por ai que eu tanto admiro.

Oficialmente esse não é o primeiro post da CASA DO GUENZO, como vocês podem ver. O primeiro post foi feito pela Isabella que é minha grande amiga e “sócia” aqui no blog, pretendo agrupar mais colaboradores que vão acrescentar coisas novas e de diversos interesses. Não teremos um tema ou um assunto específico para abordar.

Temos um layout completamente BETA ainda, mas que já está sendo trabalhado. =)

Sendo assim... Vamos ao que interessa!!

domingo, 1 de junho de 2008

Com vocês..." Casa do Guenzo"

Buscávamos um nome bem significativo...conseguimos.

Guenzo: cruzamento de nada com coisa nenhuma.


Logo...


Casa do Guenzo: lugar onde acontecem coisas sem sentido.



Que lembra...


Pessoas bobas, idiotas mas com uma criatividade fora do comum.


Então...


Nada mais nada menos do que Clarice Lispector para falar “Das vantagens de ser bobo”


" O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando”.

Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo parece nunca ter tido ver. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski. Há desvantagem, obviamente.

Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu. Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera.

É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?" Bobo não reclama. Em compensação, como exclama! Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz. O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil).Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar o excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. "